Rolo compressor, Beija-Flor de Nilópolis dá o grito de independência na avenida

Rolo compressor, Beija-Flor de Nilópolis dá o grito de independência na avenida

Ensaio tecnicamente perfeito, canto e evolução são destaques

Por Luis Leite e Angélica Zago

Fechando a temporada de ensaios técnicos na Marquês de Sapucaí, a Beija-Flor de Nilópolis vice campeã do carnaval 2022, foi a primeira escola da noite deste domingo (12), a pisar na passarela com o enredo: ‘Brava Gente! O grito dos excluídos no bicentenário da independência’, desenvolvido pelos carnavalescos Alexandre Louzada e André Rodrigues.   

A cantora Ludmilla, que faz a sua estreia no carro de som, causou um frisson ao chegar à Sapucaí. Outra movimentação no setor 1 foi a distribuição de camisas personalizadas. Lenda viva da agremiação, Neguinho da Beija-Flor fez o aquecimento iniciando pelo samba que compôs para homenagear Anísio Abrahão David, seguido de sambas antológicos como “Domingo”, entre outros. 

Estreante como rainha de bateria, Lorena Raíssa, eleita por um concurso realizado na quadra em outubro do ano passado, deu um show de samba no pé e simpatia ao entrar na passarela de punho cerrado.  Com a responsabilidade de apresentar A Soberana, dos mestres Rodney e Plínio, a jovem, a cria de Nilópolis disse para que veio. Um “paradão” da bateria chamou a atenção para o canto da escola, gritado a plenos pulmões sustentando a harmonia.  

O Rolo Compressor chamado Beija-Flor de Nilópolis passou com o canto muito forte e entoando: “Deixa Nilópolis cantar, pela nossa independência, por cultura popular”. Uma das escolas que ensaiam exaustivamente os 700 metros de avenida parece não cansar a comunidade nilopolitana. A agremiação trouxe muitas alas teatralizadas. 

A comissão de frente comandada pela dupla Jorge Teixeira e Saulo Finelon veio representando os militares e se utilizaram de um elemento cênico que serviu como uma espada durante toda a apresentação onde simulou uma luta. 

Consagrado por muitas notas máximas durante vinte cinco anos de experiência, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Claudinho e Selminha Sorriso, fizeram os últimos ajustes apresentando uma dança firme, com elegância e precisão.

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