Luto no samba: Morre intérprete Quinho, ícone do Carnaval carioca

Luto no samba: Morre intérprete Quinho, ícone do Carnaval carioca

Por Luis Leite

Morreu na noite desta quarta-feira (3), aos 66 anos, o intérprete Melquisedeque Marins Marques, mais conhecido como “Quinho do Salgueiro”, uma das maiores vozes marcantes do Carnaval carioca.

Segundo informações, o sambista deu entrada no Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador, já em óbito.  A causa da morte foi insuficiência respiratória. Quinho lutava contra um câncer de próstata desde 2022.

O início de sua trajetória no mundo do samba foi no antigo bloco Boi da Freguesia. Na União da Ilha, teve sua estreia como cantor principal em 1985, onde ficou de 1988 até 1990, quando se transferiu para o Salgueiro. Em 1993, levou a escola ao titulo de campeã e deteve o maior destaque com o samba-enredo “Peguei um ita no Norte”, que tem o famoso refrão “explode coração / na maior felicidade”. Neste período ficou na Vermelha e Branca da Tijuca de 1995 a 1999; de 2003 a 2014; e de 2019 até hoje.

Passou também pelas seguintes agremiações: São Clemente, Acadêmicos do Grande Rio, Império da Tijuca e Acadêmicos de Santa Cruz. Em São Paulo, esteve na Rosas de Ouro, Vila Maria, Unidos da Tamandaré e em Porto Alegre, na Vila do IAPI.

O artista criou bordões que se tornaram sua marca registrada, como “Ai, que lindo”, “Tá surdo mané”, “Futuca, futuca”, “Que bonitinho”, “Vai pegar fogo no gongá”, “Já vai” além do clássico grito de guerra “Arrepia, Salgueiro!”, “Pimba, pimba”.

A despedida do cantor acontece nesta quinta-feira (4), a partir das 15h, na quadra do Salgueiro, que fica na Rua Silva Teles, 104, no Andaraí, Zona Norte do Rio. Na sexta-feira (5), será realizado um novo velório a partir das 9h, na Capela C do Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, e o sepultamento, às 13h.

Relembre momentos marcantes na voz de Quinho

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