Jorge do Vale Bezerra, o Pagodinho da Cuíca 

Jorge do Vale Bezerra, o Pagodinho da Cuíca 

Por Luis Leite

Fotos: Arquivo pessoal, Marcelo O Reilly e Eduardo Hollanda

Nascido em Natal, o promotor de vendas Jorge do Vale Bezerra, popularmente conhecido como Pagodinho da Cuíca, tem 55 anos e mora em Rocha Miranda. Portelense de coração, Pagodinho da Cuíca percebeu o dom para tocar em 1972, no Boêmios de Irajá.

Em 1983, o pai de mestre Faísca, Alcides Gregório, o levou para o Império Serrano. Depois passou a frequentar a Portela onde conheceu mestre Marçal. Dali foram viagens internacionais: Portugal, Inglaterra, Estados Unidos e França.

Em pouco tempo Pagodinho adquiriu experiência e logo passou a tocar todos os instrumentos, todavia o apelido não foi dado à toa. Jorge Bezerra tem apreço pela cuíca, mesmo tendo o primeiro contato com o tamborim.

Apesar do apelido e de atualmente tocar todos os instrumentos, Pagodinho já desfilou em diversas escolas de samba. Algumas já enrolaram a bandeira como a União de Rocha Miranda, a Infantes da Piedade e a Unidos do Uraiti.

Mesmo com a experiência musical e já ter passado por diversos mestres de bateria, para Pagodinho, as bossas acabam atrapalhando o andamento do ritmo, porém se forem poucas não chega a atrapalhar. E uma dessas bossas que ele não se esquece, foi a que a Padre Miguel fez em 1990. No entanto, o desfile perfeito na sua opinião foi pela bateria da Unidos da Tijuca, em 2014, quando foi contemplada com o Estandarte de Ouro.

Fã de Odilon, Pagodinho não tem uma preferência por um cuiqueiro, pois, segundo ele, estaria cometendo uma injustiça, mas aposta na valorização de todos os ritmistas.

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