Vereador Vitor Hugo homenageia personalidades do samba com entrega de Moções
Além de político, Vitor é compositor e ex-presidente da Ala de Compositores da Imperatriz
Texto e foto: Lúcia Melo
Na última segunda-feira, dia 18 de setembro, por volta das 19h, o Bonsucesso Futebol Clube abriu as portas para diversas personalidades do samba para receberem das mãos do sambista e vereador Vitor Hugo (MDB-RJ) uma das maiores homenagens que Câmara Municipal do Rio de Janeiro oferece aos que mais se destacam em diversos segmentos da sociedade: a Moção de Louvor.
Nascido e criado em Olaria, na Zona da Leopoldina do Rio de Janeiro, o vereador Vitor Hugo já presidiu a Ala de Compositores da Imperatriz Leopoldinense, foi um dos autores do samba-enredo da Unidos da Ponte para o Carnaval 2023 e já assinou o samba de 2024.
Confira a lista dos homenageados:
Antônio Ramos Teixeira, Tuninho Professor: compositor, cantor, professor de Literatura, Língua Portuguesa, Redação e primeiro diretor do CIEP que fica na Marquês de Sapucaí. Além disso, foi campeão de dezenas de samba-enredo na Imperatriz Leopoldinense e intérprete oficial da escola por alguns anos. Suas foram obras gravadas por artistas como Eliana de Lima, Dominguinhos do Estácio, Ivete Sangalo, entre outros.
Amauri de Paula, Preto Jóia: intérprete, compositor, um dos autores do samba antológico “Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós”, Imperatriz 1989. Defendeu algumas escolas de samba do Rio, de São Gonçalo e de São Paulo. Preto Jóia se destacou, como intérprete, na Imperatriz Leopoldinense nos campeonatos de 1989, 1994, 1995 e 1999. Jóia gravou músicas com o grupo Exalta Samba e outros puxadores.
Jurandir: compositor, cantor e outro autor do samba “Liberdade! Liberdade abre as asas sobre nós”, entre outras obras. Jurandir teve samba gravado pelo cantor Roberto Leal, em Portugal.
José Roberto Hilário da Silva, mais conhecido como Zé Roberto: sambista, diretor de carnaval, ex-presidente da Unidos do Jacarezinho, com relevantes serviços prestados à comunidade.
Antônio Carlos Santos Pereira, o Merica: músico, percussionista, compositor, intérprete da Estácio de Sá, com relevantes serviços prestados à comunidade do Morro do São Carlos.
Sérgio da Silva, carinhosamente chamado de Serginho do Porto: intérprete oficial de sambas-enredos de escolas como Unidos da Ponte, Unidos da Tijuca, Salgueiro, Estácio de Sá, Águia de Ouro, entre outras. Compositor com relevantes serviços prestados ao samba e à cultura popular brasileira.
Luiz Felipe Ferreira, o Felipe Ferreira: possui graduação em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993), mestrado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996), doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002) e pós-doutorado em Letras pela Université Paris III – Sorbonne Nouvelle. Atualmente é professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, editor da revista “Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares”. Além do mais, é coordenador do Centro de Referência do Carnaval e líder do grupo de pesquisa Laboratório da Arte Carnavalesca. Tem experiência nas áreas de Artes e Cultura, atuando principalmente nos seguintes temas: carnaval, cultura popular, arte popular, festas, Rio de Janeiro e escola de samba. Júri do Estandarte Ouro, do jornal O Globo.
José Francisco de Oliveira Neto, ou simplesmente Chiquinho: um dos maiores mestres-salas da Imperatriz e detentor de diversos prêmios como o Estandarte de Ouro e muitas notas 10 durante a brilhante trajetória.
Carlos Eduardo Drummond: escritor, poeta, detentor de alguns prêmios literários, escreveu a biografia do cantor e compositor Caetano Veloso. Compositor de samba-enredo vitoriosos na Imperatriz Leopoldinense, Rouxinóis no sul entre outras agremiações. Relevantes serviços prestados à cultura e ao carnaval.
Flávio Dutra Viana: professor de Educação Física, presidente do Bloco Embalo do Engenho Novo, compositor vitorioso em algumas agremiações. Foi gerente da Vila Olímpica do Sampaio (pelo governo do Estado) e participou da liderança nas áreas da comunidade do São João no Engenho Novo, com grandes feitos sociais.
Clóvis Peçanha de Azevedo, conhecido carinhosamente como Clóvis Pê: sambista, compositor, intérprete de grandes escolas de samba, tais quais como: Estação Primeira de Mangueira (onde sagrou-se campeão de sambas-enredos), Império Serrano entre outras escolas do Rio de Janeiro e de outros estados com relevantes serviços prestados ao samba, à arte e à cultura.
Brenno de Araújo Santos: nascido em Olaria, em 1989, folião desde criança dos blocos do bairro (bonecas deslumbradas e posteriormente ciganas). Ingressou na Ala das Crianças da Imperatriz em 2002, desfilando pela primeira vez em 2003, permanecendo como componente da escola até 2007. Ainda em 2005, faminto por carnaval, partiu para Madureira e ingressou na escola mirim da Portela, a Filhos da Águia. Em 2006, desfilou na bateria da Portela onde permaneceu durante um ano. Brenno foi compositor da escola mirim Aprendizes do Salgueiro, em 2006, e saiu na comissão de frente da União de Jacarepaguá, em 2007.
