Unidos de Padre Miguel celebra aniversário com escolas do Grupo Especial

Unidos de Padre Miguel celebra aniversário com escolas do Grupo Especial

Na noite da última quinta-feira (14), a quadra da Unidos de Padre Miguel, na Vila Vintém, Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi palco de um evento memorável em comemoração ao aniversário da agremiação. Com a presença das 11 escolas de samba do Grupo Especial, a celebração, que se estendeu até a manhã desta sexta-feira (15), marcou um momento histórico para a escola, que volta a desfilar na elite do carnaval carioca em 2025.

O evento, inédito na história da Unidos de Padre Miguel, lotou a quadra, reunindo personalidades do samba, representantes da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) e um público apaixonado que vibrou com as 12 apresentações das agremiações.

“Foi uma noite especial e extremamente importante para nós. Receber as coirmãs do Grupo Especial na nossa quadra é um marco na trajetória da Unidos de Padre Miguel. Estamos muito honrados e emocionados com essa troca de carinho e respeito,” afirmou o diretor de Carnaval, Cícero Costa.

O evento também simbolizou a recepção calorosa que a Unidos de Padre Miguel tem recebido em seu retorno ao Grupo Especial. Para a diretora de Carnaval, Lara Mara, a noite foi motivo de orgulho: “Estou muito honrada e feliz em poder receber as 11 escolas do Grupo Especial aqui. Fizemos questão de tratar todos com muito respeito e carinho, assim como estamos sendo recebidos por elas nesta nova etapa. É uma noite para ficar na memória de todos nós.”

Além da emoção das apresentações, a noite contou com um momento especial: a sambista Mari Mola foi anunciada como a mais nova integrante da família da Unidos de Padre Miguel. A sambista terá um local de destaque no desfile da UPM no próximo carnaval.

A Unidos de Padre Miguel será a primeira escola a desfilar no domingo de Carnaval em 2025, levando para a Marquês de Sapucaí o enredo “EGBÉ IYÁ NASSÔ”, assinado pelos carnavalescos Alexandre Louzada e Lucas Milato. O tema abordará a rica história afro-brasileira, destacando o legado de Iyá Nassô, fundadora do terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, considerado o mais antigo do candomblé no Brasil.

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