Mangueira, Grande Rio e Tijuca são destaques no primeiro dia de desfiles do Especial

Mangueira, Grande Rio e Tijuca são destaques no primeiro dia de desfiles do Especial
Império Serrano abriu o desfile do Grupo Especial, com o enredo em homenagem ao sambista Arlindo Cruz

Por Luis Leite

O primeiro dia de desfiles do Grupo Especial realizado na noite deste domingo (19), foi marcado por várias escolas de samba com problemas em alegorias e evolução. A Estação Primeira de Mangueira, Acadêmicos do Grande Rio e Unidos da Tijuca foram destaques entre as apresentações. Também passaram pela Marquês de Sapucaí: Império Serrano, Mocidade Independente de Padre Miguel e Acadêmicos do Salgueiro. A criatividade este ano se fez presente em diversas fantasias e figuras emblemáticas que apostaram em materiais alternativos e reciclados.

De volta à elite do Carnaval Carioca após ser campeã da Série Ouro, o Império Serrano foi a primeira agremiação a se apresentar contando a trajetória do cantor e compositor Arlindo Cruz. O enredo “Lugares de Arlindo”, mostrou o axé e a religiosidade dos terreiros, a importância do Cacique de Ramos na formação musical do homenageado, suas andanças na boêmia, pelos e bares botecos, com menção especial ao amor pela porta-bandeira Babi Cruz, sua esposa parceira de vida.

Causando impacto visual, o abre-alas acoplado em três partes, trouxe nove coroas que simbolizam os campeonatos da agremiação, assim como onze dragões e uma enorme imagem do Santo Guerreiro.

O carnavalesco Alex de Souza, devolveu o brilho no olhar dos integrantes da Verde e Branca de Madureira, com um belo conjunto de alegorias imponentes e fantasias bem vestida dotada de bom gosto, entretanto com muitos adereços pesados, dificultando um pouco a evolução. Algumas alas vieram simbolizando composições feitas pelo Arlindo, entre elas: “Caciqueando no Bagaço da Laranja”, “Lição de Malandragem”, “Coração da Massa, “Camarão que Dorme” e “Só pra Contrariar”, porém, com o canto irregular e sem muita empolgação.

A comissão de frente, comandada por Júnior Scarpin, trouxe em cima de um tripé no formato de banjo, bailarinos que durante sua performance apresentavam um ritual de cura e axé, além de dois personagens encenando o baluarte Candeia e Vovó Maria Joana, mãe de santo, rezadeira. No fim, a grande surpresa ficou por conta da participação de Arlindinho, filho do sambista, surgindo no alto de uma tamarineira cenográfica, chamando bastante atenção do público na Sapucaí.

Escoltado por guardiões carregando estandartes com imagens de São Jorge, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marlon Flôres e Daniele Nascimento, enfrentou dificuldades ao longo do cortejo. Por causa do vento, a bandeira enrolou em frente ao primeiro módulo de julgadores, podendo perder pontos. Além da fantasia encorpada prejudicando os movimentos, faltou sincronismo entre a dupla.

Outra intercorrência que se viu foi um clarão que se abriu diante à quarta alegoria, justamente do lado da cabine de jurados. Ito Melodia, estreante no Império, sempre com a energia lá em cima, embalou a plateia incorporando o samba-enredo dos compositores Sombrinha, Aluísio Machado, Carlos Senna, Carlitos Beto Br, Rubens Gordinho e Ambrósio Aurélio, no formato feito em acróstico. As primeiras letras de cada verso formam o nome Arlindo Domingos da Cruz Filho no sentido vertical.

O destaque também ficou por conta da Sinfônica do Samba de mestre Vitinho. Ousada, a bateria apresentou bossas que deram um toque especial em referência ao sincretismo do cantor, tendo à frente dos ritmistas a Rainha Darlin Ferrattry e a princesa Wenny Isa.

Um dos momentos marcantes foi a presença do artista no último carro ao lado de familiares e amigos como Péricles, Marcelo D2, o jogador Júnior, o humorista Hélio de La Peña e a apresentadora Regina Casé. Sentado em um trono, ele carregava nas mãos um machado de Xangô, seu orixá. Alegoria contou com uma escultura dele coroado rei. A escola encerrou o desfile dentro do tempo regulamentar e briga para não descer.

Grande Rio

A atual campeã do Grupo Especial, Acadêmicos do Grande Rio, homenageou o cantor Zeca Pagodinho, um dos maiores sambistas do Brasil, com o enredo “Zeca, O Pagode Onde É Que É? Andei Descalço, Carroça E Trem, Procurando Por Xerém, Pra Te Ver, Pra Te Abraçar, Pra Beber E Batucar”, desenvolvido por Leonardo Bora e Gabriel Haddad. O desfile trouxe em sua abertura o abre-alas com 40 imagens de São Jorge para retratar a religiosidade do artista, representada em diversas culturas. Essa devoção pelos santos ainda ganhou destaque em outra alegoria colorida recheada de doces, que fazia referência a São Cosme e Damião, inclusive estava com a iluminação apagada.

Alguns carros apresentaram problemas técnicos na área de concentração e também na dispersão. Um deles com certa dificuldade para manobrar, chegou a bater na grade do setor 1 causando gritaria e pânico.

Capitaneada pelos coreógrafos Hélio e Beth Bejani, a comissão de frente ocasionou o encontro de malandros e cabrochas, evocando o imaginário de bares e botequins, dentre eles, uma menina simbolizando a quitandinha de Erê. Na performance os integrantes dançavam o samba de gafieira em cima de um elemento cênico que tinha um imenso painel de LED no piso. De acordo com os efeitos, as cores iam mudando.  O ápice da atração se deu quando um componente vestido de Ogum, montado em um cavalo da cor prata, saía do teto de uma pequena capela. 

Jovens e com um futuro promissor, Daniel Werneck e Taciana Couto, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, se apresentaram “Vestidos e armados com as armas de Jorge”, uma roupa vermelha imensamente luxuosa, com muitas plumas. A dupla estava bem sincronizada e mostrou bastante exuberância nos movimentos ostentando uma dança leve, trazendo a energia da ibeijada. Em um certo momento da exibição, eles deram um “selinho”: beijo quando um encosta rapidamente os seus lábios no do outro.

A Ala das Baianas veio de “Candeeiro da Vovó”, que representa as benzedeiras. A fantasia trajava uma imagem de Nossa Senhora na saia.

Destaque para o tradicional grupo de pandeiristas fazendo malabares com pandeiro e interagindo com as passistas femininas. 

Na plástica a Tricolor de Caxias impressionou com belíssimas fantasias de fácil leitura. Alguns setores trouxeram as crenças do cantor, sua história desde o tempo de infância e também o início de sua carreira nas rodas de samba dos bairros de Irajá e Del Castilho, subúrbio carioca do Rio como: “Nas mandingas que a gente não vê”, Hoje é dia de todos os santos”, “Chão de caquinhos”, “Céu suburbano” e “Camarão que dorme a onda leva”.

Representando o grande duelo entre os blocos Bafo da Onça e Cacique de Ramos, a bateria de mestre Fafá deu um show com ‘paradão’ em alusão ao pagode, além do som produzido na batida da garrafa, enriquecendo o ritmo mostrando o canto e força da comunidade.  

Após momentos tensos em razão da fantasia, Paolla Oliveira reinou à frente dos ritmistas aos prantos da emoção. Ela chorou, sambou e também interagiu com a plateia. Caracterizada com os metais de Ogum, a atriz era erguida em uma pequena plataforma móvel sendo ovacionada durante sua passagem pela avenida.

Por outro lado, a evolução foi o ponto negativo, já que abriu um buraco no primeiro e segundo módulos de jurados. No final, a agremiação precisou correr para não estourar o tempo máximo de desfile, porém fechou sua apresentação dentro do prazo.

O homenageado veio com a família no último carro, que trazia uma grande águia em menção à Portela, sua escola do coração. Deixando a vida te levar, Zeca brindou o público da Sapucaí com seu copinho de cerveja na mão.

Mocidade

A Mocidade homenageia Mestre Vitalino (1909-1963), artesão pernambucano de Caruaru, conhecido pelas figuras de cerâmica.

Na sequência, a terceira escola a pisar na avenida, Mocidade Independente de Padre Miguel abordou o legado dos artistas do Alto do Moura, em Caruaru (PE), discípulos de Mestre Vitalino (1909-1963), pertencentes ao maior Centro de Artes Figurativas das Américas, com o enredo “Terras de meu céu, estrelas de meu chão”, desenvolvido pelo carnavalesco Marcus Ferreira, que esse ano apostou na criatividade. 

A Verde Branca da Vila Vitém, enfrentou dificuldades financeiras durante a preparação para o carnaval, comprovou isso com o uso de materiais alternativos e recicláveis. Algumas alegorias, no entanto, apresentaram problemas de acabamentos e ferragens aparentes. O desafio começou no abre-alas que passou com o primeiro chassi desacoplado e pecou também em evolução. Surtido efeito no setor inicial, as esculturas e fantasias tinham cores vibrantes em tons terrosos deixando a impressão de que foram feitas de barro, além dos componentes e destaques de carro com diversos adereços de mão: pá, enxada e guarda-chuva encenando a vida rural no campo.

As vestimentas das baianas vieram com três figurinos nas cores amarelo, laranja e verde representando as quintadeiras do Vilarejo.

Estreando como musa da agremiação, Letícia Guimarães, dona de um corpo esculpido, retratou o tempero com muita pimenta e dendê.

A comissão de frente surpreendeu o público ao trazer Dudu Nobre, Sandra de Sá e o compositor Tiãozinho da Mocidade como principais personagens do “Presépio Nordestino” em cima de um elemento cenográfico que simbolizava “O Ciclo da Vida”. No elenco anterior, quinze integrantes repleto de galhos e folhas douradas realizaram a coreografia no chão.

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira composto por Bruna Santos e Diego Jesus, utilizaram uma roupa pomposa, fazendo referência ao “marmeleiro”, arvoredo da vegetação do agreste Pernambucano. Muito entrosados, eles reviveram uma dança expressiva, característica da dupla que alcançou a nota máxima no carnaval passado.

O samba-enredo por sua vez casou com a voz do cantor Nino do Milênio. Apesar de não ter sido uma das obras aclamadas da temporada, a comunidade correspondeu bem e fez o público cantar.

Giovanna Angélica com muito arrasta-pé, esbanjou beleza e boa forma na avenida. A beldade usou uma fantasia que fazia alusão à rainha do jogo de xadrez.

Com o andamento cadenciado, a bateria “Não Existe Mais Quente”, comandada pelo Mestre Dudu, empolgou a Sapucaí com paradinhas e bossas que remetiam aos ritmos de gêneros musicais nordestinos, tais como forró, xote e xaxado.

Toda elegante, a velha-guarda veio no penúltimo carro exaltando a religiosidade. Apesar dos diversos contratempos, a Estrela Guia de Padre Miguel fechou o desfile com 68 minutos. 

Unidos da Tijuca

Banho de axé: Unidos da Tijuca celebrou a história, cultura e a beleza da Baía de Todos-os-Santos, na Bahia

Quarta escola a desfilar, Unidos da Tijuca, trouxe as memórias e os encantos das águas com o enredo “É onda que vai, é onda que vem. Serei a Baía de Todos os Santos a se mirar no samba da minha Terra”, desenvolvido pelo carnavalesco Jack Vasconcelos.  Com narrativa lúdica, a agremiação levou para a avenida sereias, peixes, botos, histórias de pescadores, músicas, contos, lendas e festas da população ribeirinha, além das ancestralidades indígena e africana, desde a chegada dos europeus no local.

A agremiação surpreendeu com um efeito de luzes inédito no desfile

O ponto alto da noite, ficou por conta da comissão de frente comandada por Sérgio Lobato, que representou a dança das águas, regida por Iemanjá, interpretada pela atriz Juliana Alves. Após ser erguida por uma plataforma de elevação, dava a impressão de que a artista flutuava na Sapucaí. A escola utilizou o novo sistema de iluminação cênica da avenida a seu favor, diante das cabines de jurados, dando mais destaque a coreografia dos bailarinos em cima de um tripé. Em certo momento da encenação, os refletores se apagaram ajudando a criar um efeito de ondas no mar. 

Matheus André, estreante no posto de primeiro mestre-sala, após sete anos como segundo na escola, atuou com a experiente porta-bandeira, Denadir Garcia. Vestidos com uma roupa em tonalidades de azul e branco, a fantasia do casal demonstrou a “Visão Aquática de Kirimurê”, com uma dança clássica, fazendo assim menção aos elementos da letra do samba. 

No conjunto de fantasia, a escola transmitiu um enredo claro de extremo bom gosto entre os figurinos.

A Ala Orixantos, trouxe Orixás sincretizados com nome e imagem dos santos católicos.

Embora o samba não tenha sido um dos favoritos da crítica, no período pré-carnavalesco, funcionou muito bem durante o desfile, conduzido pela dupla de intérpretes Wantuir e Wic Tavares. Pai e filha mantiveram a energia de sempre e conseguiram dar emoção aos trechos entre os refrãos valentes da canção tijucana. O canto forte da comunidade foi contagiante, porém com algumas oscilações devido às dificuldades do som na pista.  

A Ala das Baianas relatou o maior símbolo da religiosidade, do sincretismo afro-brasileiro e ícone cultural da Bahia, com seus trajes pomposos, torço (turbante, de origem árabe), “pano da costa”, bata, saia rodada branca e rendada, pulseiras, colares e balangandãs.

Com muito samba no pé, a musa Larissa Neto, simbolizou o dendezeiro (dendê), uma palmeira de origem nativa da África ocidental trazida pelos negros escravizados no Brasil.

A bateria Pura Cadência, de mestre Casão, com traje de marujada, retratou as travessias marítimas da luta contra os invasores.

Ostentando um corpo escultural, a cantora Lexa reinou à frente dos ritmistas vestida de sereia dourada.  

Balança, mas não cai

Por causa da altura, o último carro que representava “Minhas águas são de festa onde a fantasia é eterna”, bateu no viaduto que fica na entrada do Sambódromo e desfilou com a escultura do Farol da Barra tombado, podendo perder ponto no quesito.

Apesar dos problemas de evolução, com clarões abertos em alguns setores, devido à demora para a entrada de algumas alegorias, a escola passou com saldo positivo e dentro do tempo.

Salgueiro

Penúltima escola a desfilar, já na manhã desta segunda-feira, a Acadêmicos do Salgueiro, levou para Sapucaí o enredo ”Delírios de um paraíso vermelho”, desenvolvido pelo carnavalesco Edson Pereira, inspirado na filosofia de Joãosinho Trinta, no qual pregava a liberdade de expressão.

A Vermelha e Branca da Tijuca apostou em um carnaval luxuoso, com carros gigantescos e de muito impacto visual para falar sobre o confronto entre paraíso e inferno, além da eterna disputa do bem contra o mal. Dos tempos de Adão e Eva, passando pelos Sete Pecados Capitais, trazendo a reflexão crítica aos preconceitos da sociedade e o fim da intolerância.

O Salgueiro apresentou problemas na evolução devido ao tamanho exagerado de suas alegorias. Parte do mega abre-alas que simbolizava o Jardim do Éden e o segundo carro, tiveram dificuldades de entrar na avenida, o que ocasionou um enorme buraco em frente a primeira e terceira cabines de jurados. No entanto, prejudicando todo andamento.

No conjunto estético, a qualidade das fantasias chamou atenção, inclusive na falta de leitura em algumas delas. O samba, que não estava entre os melhores da safra, conduzido pela garra do intérprete Emerson Dias e seus apoiadores, foi cantado com bastante intensidade pelos componentes, tendo um bom rendimento, mas sem incendiar a plateia.

Patrick Carvalho, responsável pela comissão de frente, exibiu um show de ilusionismo, com atuação em cima de um opulento elemento cênico que representava o cemitério. No embate, os mortos vivos, reprimidos, julgados e apodrecidos são despertados pelo gênio João saindo dos túmulos, para o êxtase da alegria.

Em grande estilo, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, formado por Marcella Alves e Sidclei Santos, veio retratando “O jardim das delícias celestes”, de ambos nas cores roxo, vermelho, laranja e amarelo. Adiante do tradicional bailado, a dupla mostrou uma dança com movimentos coesos e sintonizados. Sidclei, durante o cortejo, utilizou um leque que dava um charme à apresentação.

As baianas encantaram as arquibancadas e frisas do sambódromo expondo o despertar da natureza em sua fantasia.

A ala Anjos e Demônios, promoveu um duelo celestial entre o certo e o errado, além de trazer o símbolo da tentação à maçã.

 Do jeito que o diabo gosta

A atriz Dandara Mariana cruzou a passarela como Leviatã, um dos sete poderosos príncipes infernais, que governava o abismo das trevas. Com muito samba no pé, a beldade ostentou uma fantasia bem ousada que deixou suas curvas totalmente à mostra.

Absoluta em seu reinado, Viviane Araújo desfilou fantasiada de gladiadora, levando o público à loucura na Sapucaí.

Figurino “Amores efêmeros” – Quem também brilhou foi a musa Mc Rebecca, arrancando sorrisos e suspiros por toda a avenida. Ela que já foi passista da agremiação.

Rufados de forma intensa, a bateria Furiosa dos mestres e irmãos Guilherme e Gustavo Oliveira, vestidos de “Generais Vermelhos”, foi um dos principais destaques, mantendo o tempo todo a sustentação da cadência em sincronia com a letra do samba.

No quarto setor, a ala “Todes a bordo”, carregou as cores da bandeira do arco-íris, mostrando a diversidade no paraíso com a comunidade LGBTQIA+.

Na dispersão, a escola enfrentou corre-corre na saída de seus carros alegóricos devido a lentidão durante o desfile, contudo fechou sua apresentação no tempo máximo permitido.

Mangueira  

Fechando os desfiles em grande estilos, a Estação Primeira de Mangueira brindou o público com o enredo “As Áfricas que a Bahia canta”, dos carnavalescos estreantes Annik Salmon e Guilherme Estevão. Os dois, em 2022, atuaram na Série Ouro. O destaque por sua vez ficou por incumbência do samba da escola que, composto por Júnior Fionda, Lequinho, Gabriel Machado, Guilherme Sá e Paulinho Bandolim, foi um dos mais elogiados, cantados nesta temporada e ainda ganhou força total ao chegar no local do desfile.

“O cortejo negro de Mangueira”, da Comissão de Frente coreografada pela bailarina Cláudia Motta, também estreante na escola, ofereceu diversas manifestações musicais, estéticas em cima de um tripé, onde aconteceu parte da apresentação. 

Cintya Santos e Matheus Olivério vieram com a indumentária nas cores rosa e branco, representando “Oyá Onira e os ventos D’África. O primeiro casal apresentou uma dança com muito vigor e emoção. 

Os ritmistas mostraram em sua apresentação todos os ritmos da Bahia, dando um molho especial a uma das baterias mais tradicionais do carnaval carioca. O casamento perfeito entre os mestres Rodrigo Explosão e Taranta Neto representou “O livre toque dos ijexás”.

Por intermédio de um desfile impecável, a escola apresentou um bonito conjunto alegórico, em companhia dos integrantes cantando e evoluindo com muita potência ao longo dos 70 minutos de desfile. 

A cantora baiana Margareth Menezes, ministra da Cultura, foi destaque no último carro alegórico da Verde Rosa.

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