Será o fim dos compositores?

Será o fim dos compositores?

Por Ricardo Maia
Ilustração: reprodução da internet

Estava “brincando” no meu computador quando resolvi, despretensiosamente, pedir à inteligência artificial ChatGPT que escrevesse um samba com um enredo criado por mim sobre Luisa Mahim. Surpreendentemente, em poucos segundos, recebi na minha tela a letra pronta.

Me veio um certo acalanto quando pedi para a IA fazer a melodia e ela se recusou, alegando ser esse o trabalho de um compositor e que eu deveria procurar um.

Ainda desconfiado, como não sou compositor, enviei a letra para algumas parcerias sem dizer que tinha sido feita pela IA. Recebi o retorno de que a letra estava maravilhosa.

Imediatamente me veio à cabeça as seguintes questões: será que não estaríamos vivendo o fim dos compositores? Por quanto tempo um artista sobreviveria competindo com a inteligência artificial? Qual o limite dessa concorrência? Ao mesmo tempo, me questionei: será que já estão usando esse recurso nas diversas escolas?

Temos que ficar atentos, os robôs estão ganhando espaço. Em pouco tempo, poderemos ter robôs compositores, figurinistas, carnavalescos…

Somamos nosso grito aos vários que estão surgindo na mídia: onde vamos parar? O “Ziriguidum 2001”, da Mocidade Independente em 1985, está cada vez mais real. “Nesse mundo louco, de tudo um pouco, eu vou levar para… 2025, 2026, 2030. Não sei!

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