Morre o carnavalesco Max Lopes
Por Luis Leite
Morreu, neste domingo (24), aos 85 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória, o carnavalesco Max Lopes, mais conhecido como “Mago das Cores”. O artista lutava contra um câncer de próstata em estágio avançado. Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, ele deu entrada no Hospital Conde Modesto Leal, em Maricá, com o quadro de insuficiência múltipla dos órgãos.
O velório acontece nesta terça-feira (26), às 10h, no Parque da Colina, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A cerimônia de cremação acontecerá ao meio-dia.
Imortal da Academia Brasileira de Belas Artes, Max iniciou sua trajetória em 1976, na escola de samba Unidos de Lucas, quando assinou “Mar Baiano em Noite de Gala”. Em 1984, com o enredo “Yes! Nós Temos Braguinha”, sagrou-se supercampeão pela Mangueira. No Carnaval de 1989, conquistou o seu 2º título, na Imperatriz Leopoldinense, cujo tema era “Liberdade! Liberdade! Abre as Asas Sobre Nós!”. De volta à Verde Rosa, em 2002, venceu novamente com “Brazil com ‘Z’ é pra cabra da peste, Brasil com ‘S’ é nação do Nordeste”, sendo as três conquistas na primeira divisão.
Max também teve passagens por diversas agremiações como: União da Ilha, Unidos de Vila Isabel, Cubango, Unidos do Viradouro, Arrastão de Cascadura, Estácio de Sá, Grande Rio, Acadêmicos do Sossego, Porto da Pedra, Gaviões da Fiel (SP), São Clemente e Acadêmicos de Santa Cruz.
Veja abaixo os desfiles campeões assinado por Max Lopes:
No ano de 1984, a Mangueira foi última a escola a desfilar na manhã de segunda-feira, com as arquibancadas ainda lotadas. Após chegar na Praça da Apoteose, retornou pela avenida arrastando o público. A Verde e Rosa foi a única agremiação da história a conquistar um supercampeonato.
Depois de uma desastrosa última colocação no ano de 1988, a Imperatriz Leopoldinense se remonta para conquistar o campeonato de 1989 com um dos desfiles mais aclamados de sua história e um dos sambas mais antológicos do carnaval carioca.
Unidos do Viradouro 1990 campeão do grupo A. Enredo: “Só vale o escrito”
Em 2002, a Mangueira teve como destaques a comissão de frente coreografada por Carlinhos de Jesus.