Imperatriz é campeã do Grupo Especial do Rio de Janeiro

Imperatriz é campeã do Grupo Especial do Rio de Janeiro

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Com o enredo “O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida”, sob a rubrica de Leandro Vieira, a Imperatriz Leopoldinense se sagrou campeã do Grupo Especial do Rio de Janeiro.

Após uma competição marcada pelo equilíbrio, emoção, bons sambas, criatividade e alguns erros, o julgamento foi realizado na Marquês de Sapucaí, nesta quarta-feira 22.

Harmonia foi o primeiro quesito a ser aberto pelos organizadores, e cinco escolas começaram empatadas na liderança com 30 pontos.

No quesito enredo, os jurados tiraram décimos preciosos de várias escolas. Dessa forma, algumas favoritas ao título começaram a se distanciar. A partir daí, três agremiações ficaram empatadas em primeiro lugar: Grande Rio, Imperatriz e Mangueira, todas com 60 pontos.

Já na bateria, pouquíssimas escolas foram penalizadas, e as três escolas se mantiveram à frente das demais com 90 pontos.

No quesito alegorias e adereços, os jurados foram muito criteriosos e tiraram pontos importantíssimos das escolas. A Imperatriz se isolou na dianteira com 120 pontos, três décimos apenas à frente da Viradouro.

As fantasias também foram muito penalizadas pelos julgadores, entretanto o panorama continuou o mesmo: Imperatriz na liderança com 150 pontos, mantendo três décimos sobre Viradouro, Vila Isabel e Mangueira.

No sexto quesito, samba-enredo, mais penalizações. Os jurados não perdoaram algumas agremiações, porém mantiveram a pontuação da Imperatriz com nota máxima (180 pontos), mesmo tirando um décimo pelo o último julgador do quesito. Lembrando que a menor nota seria descartada.

Na comissão de frente, a Imperatriz abriu mais uma vantagem sobre as concorrentes e começou a colocar a mão na taça. Naquela altura, a Mocidade Independente de Padre Miguel configurava como a última colocada, disputando ponto a ponto com o Império Serrano o descenso.

Porém, no penúltimo quesito de mestre-sala e porta-bandeira, a Mocidade passou à frente do Império e se manteve na penúltima colocação. No alto da classificação, a Imperatriz continuou à frente com apenas dois décimos na visão dos jurados. A escola de Ramos precisava no último quesito de um 9.9 para dar o grito de campeã.

No final, foi exatamente isso que aconteceu. Um dos jurados atribuiu à Imperatriz Leopoldinense o tão essencial 9.9 no quesito evolução, mantendo assim um décimo de diferença para a Viradouro e garantindo o título que não conquistava desde de 2001.  

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