Amigos e familiares dão o último adeus ao compositor Jacy Inspiração

Amigos e familiares dão o último adeus ao compositor Jacy Inspiração
Além de ter sido cantor de meio de ano, o sambista também compôs em diversas agremiações

Por Luis Leite

Foi sepultado na tarde desta terça-feira (13) no Cemitério São Francisco de Paula no Catumbi, Região Central do Rio, o corpo do cantor e compositor Jacy Inspiração.

Familiares, amigos e fãs marcaram presença na despedida do sambista, que morreu no último domingo aos 78 anos, em decorrência da diabetes. O presidente da Estácio de Sá, Edson Marinho, também participou da homenagem.

Trajetória

Após passagens pelo Bafo da Onça, Vai Quem Quer, entre outros blocos tradicionais do carnaval, o artista fez história ao vencer diversas disputas de sambas-enredo nas seguintes agremiações: Arrastão de Cascadura onde se destacou por oito anos como intérprete oficial, Engenho da Rainha, Grande Rio, Unidos da Tijuca, Acadêmicos do Cubango e Império da Tijuca.

No mercado fonográfico, o primeiro registro de vinil foi um compacto duplo em 1973, além do álbum lançado pela gravadora Copacabana no ano seguinte, que reúne um repertório de partido alto. Já em 1997 o CD – BH ano 100.

Na MPB, teve canções gravadas por Evaldo Braga, Reinaldo, Altamiro Carrilho, Toninho Medeiros, Nerino Silva, Ubirajara de Itabirito, Orlando Dias, Carlinhos de Pilares, Dominguinhos do Estácio e Neguinho da Beija-Flor.

No ano de 2009, fez parte de um documentário em longa metragem “A Cara do Brasil”, dirigido pelo cineasta francês Clément Claustre.

Suas inesquecíveis obras destacam-se “No Mundo da Lua” (1993), “Terra dos Papagaio… Navegar foi preciso” (2000), “Ganga Zumba, Raiz da Liberdade” (1986), “Zezé, Um Canto de Amor e Raça”, que lhe rendeu o Estandarte de Ouro em 1989. Em 2025, foi enredo do Bloco Badalo de Santa Teresa.

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