Salgueiro, Imperatriz e Viradouro lotam o sambódromo em ensaios técnicos

Nesse sábado (15) o Acadêmicos do Salgueiro, Imperatriz Leopoldinense e a Unidos do Viradouro atraíram para Marquês de Sapucaí um público de aproximadamente 80 mil pessoas, para acompanhar mais uma noite de ensaios técnicos. As três escolas do Grupo Especial trouxeram temas ligados à negritude com narrativas inspiradas nas religiões de matriz africana.
Ao som dos atabaques, o Salgueiro foi a primeira ensaiar com o enredo “Salgueiro de Corpo Fechado”, de autoria do carnavalesco Jorge Silveira, na qual exalta a fé e a espiritualidade.
Um dos momentos marcante foi o uso da cor vermelha na iluminação cênica. Após os refletores se apagarem, os componentes acendiam velas de led criando efeito flamejante.
Atraída pelos olhares, a rainha das rainhas Viviane Araújo chamou atenção ao cruzar a avenida com um figurino que tinha figa, olho grego, pimenta, velas e cruzes.

Seguindo o cortejo, a Imperatriz Leopoldinense mostrou um pouco do que pretende levar para a Passarela do Samba no desfile oficial com o enredo “Ómi Tútu ao Olúfon – Água fresca para o senhor de Ifón”. Logo à frente da escola, um grupo formado apenas por crianças, levantou aplausos de quem acompanhava.
Impactante, a comissão de frente composta por treze bailarinos pintados de preto e com chifres na cabeça, simulou a incorporação da entidade Exu abrindo os caminhos da rainha de Ramos.

Para fechar a primeira parte dessa temporada de pré-Carnaval, a atual campeã, Viradouro, chegou trazendo “Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos. A bateria, comandada por mestre Ciça, brindou a plateia com o ritmo do samba-enredo, interpretado por Wander Pires.
Ostentando uma fantasia inspirada na líder quilombola, Erika Januza deu um show de samba no pé.